segunda-feira, 15 de outubro de 2012

15 de Outubro de 2012 – 12:30


Plano Fálico

Tomei sérias decisões nos últimos dias. Uma delas é deixa de ouvir o meu coração e ouvir mais a razão. Ainda acho que o amor como todos querem ou devem sentir não exista, mais estou tentado ter fé sobre os amores a pedidos de alguém. Não vou morrer, (por enquanto), só estou repousando minhas aventuras. Não vou beber, (por enquanto), só estou dando folga ao meu fígado. (Piada sem graça). Só estou tentando fazer com que essa presença do nada não me estrangule nem me faça dormir mais de 15 horas seguidas. Nem a tv a cabo me suporta mais. Nem eu me suporto mais. Eu sei o motivo de tudo, mais esquecer faz parte do plano. 

domingo, 16 de outubro de 2011

16 de Outubro de 2011, 13:16


Meu sonho era voltar ao passado e fazer tudo o que eu queria fazer.
Acho que me faltou ser um pouco mais irracional.
Ter tido um pouco menos de medo.
Ter ido.
Acho que errei errado.
Meus defeitos foram poucos, mais me destruíram.
Devia ter feito já que estava na beira de um precipício e sabia que não tinha mais volta.
Mas agora é tudo pó de reconstrução.
Uma novo ser surge pra dar lugar a novas piruetas e peripécias.
Espero uma nova oportunidade pra fazer tudo o que eu devia fazer.

Jéssica Menezes.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

' Meu mundo

17 de Novembro de 2010, noite.

No meu reino não há espaço para majestades, regalias e ervilhas comidas à mão.


Não a há vestidos de cetim, colares de perolas, muito menos coroas de diamantes.

Os moradores da monarquia têm cabelos curtos, unhas roídas de esmaltes velhos, camisas de botão com saias remendadas e depilação por fazer.

Os decretos são feitos somente no intuito de desobedece-los.

No céu não existe nuvens, apenas fumaça de cigarros de menta.

Na cabeça um pedaço de qualquer pano, nos olhos óculos sem proteções U.V.A., nos pés All Stars sujos emprestados, na mente uma desordem, no corpo um querer insaciável.

Nesse reinado somos todos descendentes de uma tal Camila Lopes e filhos da mistura de orixás.

Aqui cada um governa a si mesmo, come os cogumelos que planta e sacia a vontade do desejo que vier.

A ordem é ser antropofágico.

Sejam bem vindos ao meu mundo.



domingo, 11 de julho de 2010

' Anjo

Olá meus queridos leitores! Estou voltando algumas páginas do meu Diário Roxo e re-postando esse que foi o meu primeiro texto do blog, porque ontem me bateu saudades dele. Espero rever logo o meu Anjo...


7 de outubro de 2009 8:53hs

Ontem conheci um anjo. Um anjo que não queria ser anjo. Alma feminina, rosto másculo. Se revoltou não sei por que, dizendo que não queria ser o anjo que tava no seu destino. Tinha cheiro de anjo, tinha uma doce voz de anjo, não sei se tinha pensamentos de anjo. Ainda não tenho o dom de ler pensamentos. Então vi em minha frente uma figura que eu não conseguia decifrar. Cada palavra que saia da sua boca era um enigma, um mistério, ou uma ilusão? A explicação não vinha. Vi deitar-se diante de mim um anjo, que pedia afeto, como um viciado que pede: “Pelo amor de Deus, me dê um cigarro”. E as minhas mãos que passavam pelos seus cachos de cores indefinidas, ia a sua face com medo de toca-la. Mais por que o medo se ele é um anjo? Medo do anjo desaparecer. De certa forma desapareceu, num silêncio profundo, onde fiquei a observa a luz que havia naquele anjo revoltado. Observei, e acabei também desaparecendo pela overdose do silêncio. Despertei, olhei o anjo, olhei a mim e descobrir que o anjo era só um homem, que sabe poesias, que tem a fala mansa, que ama, que come, que bebe, mais que sim, tem asas, que foram quebradas ao ser empurrado e forçado por Deus a viver nesse mundo.

sábado, 19 de junho de 2010

... [AAAAAAAAA] ... Desabafei!

19 de Junho de 2010                    20:00hs




Odeio-te a ponto de esganar-te te beijando. Te odeio por me confundir e por invadir a minha bolha de sabão que tinha acabado de ser perfeitamente soprada. Te odeio por me deixares assim louca com teu perfume impregnado, que de tão intenso, chega penetrar minha pele, se misturando com meu cheiro natural, transformando-se num transpirar fumaçante. Odeio-te por me quereres apenas com um objetivo consumista e capitalista que aguça-me a sensação de poder.Te odeio por ser meu inverso.Te odeio por ser o errado. Te odeio por ser vagabundo. Te odeio por ser cafajeste.Te odeio por ser o fumante. Te odeio por querer que cales a boca, te esganando e novamente te beijando. 

domingo, 23 de maio de 2010

' Universidade

Gente, esse é um trabalho que a professora de Pesquisa às Artes Cênicas pediu e eu achei digno de postar no blog pela minha cara de pau. Divirtam-se no meu mundo acadêmico!



Porque não entreguei o trabalho da professora Denise Coutinho?

A muitas maneiras de dizer por que não se fez um trabalho acadêmico pedido por uma professora que só está fazendo o seu dever como tal. Desculpas são milhares, desde um simples “esquecer” a um caso de doença grave. Mas, e quando se faz e não se acha a professora? Confesso que em parte estou sim errada, por tentar entregar o trabalho num segundo prazo em que a docente forneceu, por ter feito um pouco fora das normas exigidas, ou por apenas não tê-lo enviado por e-mail, mais a tentativa de entregá-lo impresso mesmo no ultimo dia foi valido. Esforcei-me e exigir de mim mesma que enviasse, por e-mail, mesmo ciente de que ela não o aceitaria e fiquei feliz em saber que a professora leu mesmo depois da data proposta. Porém me defendo, levei o dever exigido, na data combinada, mostrei a outra professora, que é minha testemunha, e a mesma me aconselhou a mandar por e-mail, pois a docente responsável não compareceria a aula por motivos particulares. Certo de que não mandei no mesmo dia, por algum motivo que aqui justificado não mudaria minha situação, muito menos sensibilizaria a qualquer orientador. O fato é que ao tentar enviar após três dias, descobrir que meu prazo tinha se esgotado e que não haveria solução para o meu problema. Creio que perdi uma boa parte na minha pontuação do semestre, todavia, o conhecimento que adquirir com a leitura e a elaboração do resumo me acrescentou, e muito, como aluna e futura profissional de artes cênicas e esse conhecimento não há pontuação nem prazo que me tire.

sábado, 1 de maio de 2010

Mata-me


Se brigo, te machuco, me machuco, me perdoes, eu te amo. Quero teu bem mesmo que me faças mal, ou acho que me fazes. Prove-me que não vai, mas me machucar, não consigo te dizer ainda palavras de total franqueza, me perdoes, é a minha fraqueza. Imploro-te um pouco mais de paciência, mesmo não a querendo, fica difícil dormir sem perdoar-te por completo, mais o que posso fazer se o meu perdão não é auto-suficiente. Não me julgues, apenas sou irreversível. Perdoe-me por te querer bem que tento te perdoar por me matar-me a cada dia de amor.