segunda-feira, 23 de novembro de 2009

' Dois Dias



23 de Novembro de 2009 15:23hs


Já era uma tristeza, já era uma falta de esperança, era um milagre, um aviso, uma oportunidade. Era o nervoso, a corrida, a amiga, a ansiedade, os outros amigos, o ingresso caro, o medo, o comer pipoca, o grito, a poesia que prevalesse, os caras pintadas, a musica que fala de amor, o protesto, e mais poesia, a emoção, o gritar alto, o choro da alheia, o tocar na idolatria, o começo do fim, o fim que era alegria, o andar do medo sorridente e serelepe, o gargalhar da memoria passada que não tinha mais graça, o ônibus que não saia, o falar besteira, a morte, a crença, a profecia que se cumpre, e voltou a tristeza, que foi esquecida rapidamente e os dentes apareceram novamente, o chegar, o correr, o andar de taxi, o cansaço com euforia, o choque, o preocupar, a vela acesa, era um amigo que fugia, o dormir perturbado, e via o amanhecer do dia. Era outro dia, um ensaio, uma risada, a expulsão, o sol quente, a velha que briga, o ensaio de novo, ir ver amigo, ir ver outro amigo, e aproveitar do tempero da mãe dos outros, internet, internet, internet, geladinho de amendoim, se arruma e se apressa, o palco da cidade começou, avisa ao bobo da corte que cheguei, rir, me contorci, me arrepiei, eu sou neguinha, eu sou neguinha, uma surpresa, o branco black cantara para mim, para ti, e vou subindo a ladeira, com meu salto, era um ritmo pop afro, a bipolaridade do que me fez feliz nessa horas de intensidade, o ir pra casa dos outros, e o que eu não posso contar, só digo que foi loucamente sensacional. Era eu e a rechonchuda baixinha e o resto do mundo que dizia, vivam borboletas roxas perdidas.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

' Fraqueza

17 de novembro de 2009 19:15hs






Escrevo aqui o que sinto agora, a minha angustia, o meu ciume, como um a guarda-chuva só para mim.
Meu tormento é essa tremedeira de nervoso, essa sensação de meu que tenho sobre ti.
Ceda a mim só um gole do teu vinho envenenado para que como Tristão e Isolda eu morra por ti.
Deito para que tu passes por cima, humilho-me para que seja de todo meu.
Acredite e não me empobreça de teu amor.
Deixe eu me embebedar com tua ilusão.
Me queira, sou tua, sempre, me sinta e conclua o que começou a fazer com a minha fraqueza.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

' Sinta

10 de novembro de 2009  10: 38





Sim, te achei, perdido numa multidão que não tinha mais fim. Seria impossível não te identificar no meio daquela multidão...


… não é isso realmente que eu quero escrever... então vou deixar fluir...

... Por que não consigo descrever-te nesse poema. Minha mente trava ao pensar em ti. Juro que tentei pensar em algo que fizesse uma justa composição sobre você. Mais é difícil. O que eu tinha pra te dizer, já disse. Só me vem na mente o momento em que a música frenética parou para nós dois, e nada mais estava a nossa volta. Só sinto o palpitar, aquela respiração, ofegante, rápida e nervosa. Não sei dizer muito bem o que foi aquilo. É estranho, incomum, pelo menos pra mim. Ali não existia o físico, não existia o que vinha depois ou o que já passou. Só existe o presente o agora. Sente? Eu sinto. O sussurro eu ouço até agora. Pensei? Não, naquela hora os pensamentos passaram bem longe de mim. Foi um furacão que passou lento, bem lento, e parou quando ouvimos novamento o som da musica frenética. E o que eu prometi que ia escrever pra ti, foi escrito pra nós. Perdão. Ainda amigos?

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

' Sono

Caros leitores desse blog. O texto obrigatório de todas as segundas vai ficar pra terça, pois o sono e a preguiça me consumiram. Muitas Borboletas Roxas pra vocês...

Jéssica Menezes

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

' Mestre

5 de outubro de 2009 09:08hs



Ei,psiu! Deixe eu ver os teus olhos. Deixe eu senti o teu cheiro. Deixe eu senti tua pele e tocar tuas mãos. Olhe pra mim, quero pensar se sei algo de ti. Homem misterioso, melancólico, malicioso. As coisas que passam na tua mente, hoje mostram as tuas rugas, mais não tire da tua boca o sorriso meio sem vontade. Meu abraço pra ti é pouco, pelo tanto que fizestes por mim, amor meu. A tua palavra me conforta e me bronqueia quando necessário. Pois tu é o sábio de carne e osso, que comanda essa multidão sem aviso, sem destino, sem futuro. Mais não gosto de ti ver assim, nascendo cabelos brancos de preocupação, nem desse seu respirar tenso. Me diga o que te aflige. Me diga se as minhãs mãos podem fazer algo. Se o que eu faço é de alguma serventia pra ti. Mais não olhe pra mim assim. Pois se tu és o mestre dos meus caminhos ainda vazios, preciso de ti lucido, para andar comigo até o fim da estrada.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

' Pecado


4 de novembro de 2009 11:40hs





O que será o pecado? Aquilo que fazemos de errado aos os olhos dos Deus, ou aquilo que fazemos de errado aos olhos de homens? O ato de pecar que ataca a ética dos que se dizem fiel a santidade, é um fato que consome os virgens de coração. A pureza de ações é uma faxada necessária para a sobrevivência da vida social. É a verdade disfarçada, que quer sair da prisão, mais foi impedida pela chamada “vergonha”. Boa palavra: “vergonha”, o monstro dos castos, o fantasma dos que vivem em uma bolha de inocência. Sinto muito aos que não pecam, vivem escassos de prazer. Viva ao pecado que sobe como fogo e queima os olhos, e que explode de dentro do peito aquilo que realmente você é. Sente, minta, ouça, explore, toque aquilo que deseja, roube beijos, diga o que estiver na garganta, e solta o pecado dentro de ti. Você não viu que ele está gritando? Beba, fume, ame, ame, ame. Porque pecar, é uma furor de alegria, que faz farte dessa loucura que é viver.