segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

' Desespero

10 de Janeiro de 2010 14:54hs


Eu ainda paro e penso, quando lembro naquela condição que você me propôs.
 Aquilo que era o alicerce de nós desabou em segundos quando caí no susto juntamente com a lagrima que escorria no meu rosto.
Ainda vejo aquela cena de mentira pra manter as aparências irreais.
Um vivo poço de omissões cometidas que agora justificadas não importam mais.
Sacrificaram minha lucidez por causa de uma novela mexicana.
Impossibilidades encurraladas em quatro paredes sórdidas que ainda continuam mudas,mais cheias de segredos imorais.
Por fim sobrou isso aqui, um resto de insanidade, um fardo profundo, os olhos vermelhos e um conformismo.
 Não irei me atirar de um penhasco só porque me veio a oportunidade de me jogar.
Dei um passo para atrás, e olhei a linha da história que estava antes de mim, do ser eu.
Pois o que era obscuro também já passou por mim.
Já cortei os meus pulsos implorando que ele jorrasse sangue para saciar a minha própria sede.

Fiz de conta que não ouvi o que você disse pra não voltar ao penhasco e fazer aquilo que deveria ter feito e não fiz.
 Viva ao desespero!