terça-feira, 22 de dezembro de 2009
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
' Até Breve
30 de novembro de 2009 18:59hs
Eles se foram e deixaram de presente uma dor no peito e um saco de sonhos. Se todos os sonhos forem assim, por favor, não me despertem, me deixem dormi, me cubram com linho e apoiem minha cabeça num almofada de rei. Vem, deite comigo! E se a água que sai dos meus olhos agora, manchar a tinta e impeça de ler o que meus punhos escrevem, não se preocupe, os dias estão inteiramente gravados na minha memória. Duvida? Pois vou te provar que meu arquivo de felicidades guardadas nunca falha. Sabe o que vejo? Eu vejo o anjo novamente, que me cerca, me ilude, me... Me perdoe se quiseres, ou não se o pecado te atrai. Me perdoe se não te beijei, apenas respeito teus lábios. E ela? A menina sapeca dos cachinhos dourados, sorri bonequinha do sertão, gosto de ver a infância saudável que há em ti.. Homem que fez da menina uma mulher, cuida dela, da minha pedra preciosa e não deixe que a saudade a consuma demais. E por fim, aquele que não veio porém, mandou o teu cheiro em um sopro de vento. O adeus é triste, mais a sensação de que os verei logo me alegra. Pois é na despedida que damos o devido valor as figuras inesquecíveis e nos faz contar os segundos para abraça-los novamente. Então, obrigado e até breve eternas crianças euclidenses.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
' Dois Dias
23 de Novembro de 2009 15:23hs
Já era uma tristeza, já era uma falta de esperança, era um milagre, um aviso, uma oportunidade. Era o nervoso, a corrida, a amiga, a ansiedade, os outros amigos, o ingresso caro, o medo, o comer pipoca, o grito, a poesia que prevalesse, os caras pintadas, a musica que fala de amor, o protesto, e mais poesia, a emoção, o gritar alto, o choro da alheia, o tocar na idolatria, o começo do fim, o fim que era alegria, o andar do medo sorridente e serelepe, o gargalhar da memoria passada que não tinha mais graça, o ônibus que não saia, o falar besteira, a morte, a crença, a profecia que se cumpre, e voltou a tristeza, que foi esquecida rapidamente e os dentes apareceram novamente, o chegar, o correr, o andar de taxi, o cansaço com euforia, o choque, o preocupar, a vela acesa, era um amigo que fugia, o dormir perturbado, e via o amanhecer do dia. Era outro dia, um ensaio, uma risada, a expulsão, o sol quente, a velha que briga, o ensaio de novo, ir ver amigo, ir ver outro amigo, e aproveitar do tempero da mãe dos outros, internet, internet, internet, geladinho de amendoim, se arruma e se apressa, o palco da cidade começou, avisa ao bobo da corte que cheguei, rir, me contorci, me arrepiei, eu sou neguinha, eu sou neguinha, uma surpresa, o branco black cantara para mim, para ti, e vou subindo a ladeira, com meu salto, era um ritmo pop afro, a bipolaridade do que me fez feliz nessa horas de intensidade, o ir pra casa dos outros, e o que eu não posso contar, só digo que foi loucamente sensacional. Era eu e a rechonchuda baixinha e o resto do mundo que dizia, vivam borboletas roxas perdidas.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
' Fraqueza
17 de novembro de 2009 19:15hs
Escrevo aqui o que sinto agora, a minha angustia, o meu ciume, como um a guarda-chuva só para mim.
Meu tormento é essa tremedeira de nervoso, essa sensação de meu que tenho sobre ti.
Ceda a mim só um gole do teu vinho envenenado para que como Tristão e Isolda eu morra por ti.
Deito para que tu passes por cima, humilho-me para que seja de todo meu.
Acredite e não me empobreça de teu amor.
Deixe eu me embebedar com tua ilusão.
Me queira, sou tua, sempre, me sinta e conclua o que começou a fazer com a minha fraqueza.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
' Sinta
10 de novembro de 2009 10: 38
Sim, te achei, perdido numa multidão que não tinha mais fim. Seria impossível não te identificar no meio daquela multidão...
…
…
… não é isso realmente que eu quero escrever... então vou deixar fluir...
... Por que não consigo descrever-te nesse poema. Minha mente trava ao pensar em ti. Juro que tentei pensar em algo que fizesse uma justa composição sobre você. Mais é difícil. O que eu tinha pra te dizer, já disse. Só me vem na mente o momento em que a música frenética parou para nós dois, e nada mais estava a nossa volta. Só sinto o palpitar, aquela respiração, ofegante, rápida e nervosa. Não sei dizer muito bem o que foi aquilo. É estranho, incomum, pelo menos pra mim. Ali não existia o físico, não existia o que vinha depois ou o que já passou. Só existe o presente o agora. Sente? Eu sinto. O sussurro eu ouço até agora. Pensei? Não, naquela hora os pensamentos passaram bem longe de mim. Foi um furacão que passou lento, bem lento, e parou quando ouvimos novamento o som da musica frenética. E o que eu prometi que ia escrever pra ti, foi escrito pra nós. Perdão. Ainda amigos?
Sim, te achei, perdido numa multidão que não tinha mais fim. Seria impossível não te identificar no meio daquela multidão...
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… não é isso realmente que eu quero escrever... então vou deixar fluir...
... Por que não consigo descrever-te nesse poema. Minha mente trava ao pensar em ti. Juro que tentei pensar em algo que fizesse uma justa composição sobre você. Mais é difícil. O que eu tinha pra te dizer, já disse. Só me vem na mente o momento em que a música frenética parou para nós dois, e nada mais estava a nossa volta. Só sinto o palpitar, aquela respiração, ofegante, rápida e nervosa. Não sei dizer muito bem o que foi aquilo. É estranho, incomum, pelo menos pra mim. Ali não existia o físico, não existia o que vinha depois ou o que já passou. Só existe o presente o agora. Sente? Eu sinto. O sussurro eu ouço até agora. Pensei? Não, naquela hora os pensamentos passaram bem longe de mim. Foi um furacão que passou lento, bem lento, e parou quando ouvimos novamento o som da musica frenética. E o que eu prometi que ia escrever pra ti, foi escrito pra nós. Perdão. Ainda amigos?
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
' Sono
Caros leitores desse blog. O texto obrigatório de todas as segundas vai ficar pra terça, pois o sono e a preguiça me consumiram. Muitas Borboletas Roxas pra vocês...
Jéssica Menezes
Jéssica Menezes
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
' Mestre
5 de outubro de 2009 09:08hs
Ei,psiu! Deixe eu ver os teus olhos. Deixe eu senti o teu cheiro. Deixe eu senti tua pele e tocar tuas mãos. Olhe pra mim, quero pensar se sei algo de ti. Homem misterioso, melancólico, malicioso. As coisas que passam na tua mente, hoje mostram as tuas rugas, mais não tire da tua boca o sorriso meio sem vontade. Meu abraço pra ti é pouco, pelo tanto que fizestes por mim, amor meu. A tua palavra me conforta e me bronqueia quando necessário. Pois tu é o sábio de carne e osso, que comanda essa multidão sem aviso, sem destino, sem futuro. Mais não gosto de ti ver assim, nascendo cabelos brancos de preocupação, nem desse seu respirar tenso. Me diga o que te aflige. Me diga se as minhãs mãos podem fazer algo. Se o que eu faço é de alguma serventia pra ti. Mais não olhe pra mim assim. Pois se tu és o mestre dos meus caminhos ainda vazios, preciso de ti lucido, para andar comigo até o fim da estrada.
Ei,psiu! Deixe eu ver os teus olhos. Deixe eu senti o teu cheiro. Deixe eu senti tua pele e tocar tuas mãos. Olhe pra mim, quero pensar se sei algo de ti. Homem misterioso, melancólico, malicioso. As coisas que passam na tua mente, hoje mostram as tuas rugas, mais não tire da tua boca o sorriso meio sem vontade. Meu abraço pra ti é pouco, pelo tanto que fizestes por mim, amor meu. A tua palavra me conforta e me bronqueia quando necessário. Pois tu é o sábio de carne e osso, que comanda essa multidão sem aviso, sem destino, sem futuro. Mais não gosto de ti ver assim, nascendo cabelos brancos de preocupação, nem desse seu respirar tenso. Me diga o que te aflige. Me diga se as minhãs mãos podem fazer algo. Se o que eu faço é de alguma serventia pra ti. Mais não olhe pra mim assim. Pois se tu és o mestre dos meus caminhos ainda vazios, preciso de ti lucido, para andar comigo até o fim da estrada.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
' Pecado
O que será o pecado? Aquilo que fazemos de errado aos os olhos dos Deus, ou aquilo que fazemos de errado aos olhos de homens? O ato de pecar que ataca a ética dos que se dizem fiel a santidade, é um fato que consome os virgens de coração. A pureza de ações é uma faxada necessária para a sobrevivência da vida social. É a verdade disfarçada, que quer sair da prisão, mais foi impedida pela chamada “vergonha”. Boa palavra: “vergonha”, o monstro dos castos, o fantasma dos que vivem em uma bolha de inocência. Sinto muito aos que não pecam, vivem escassos de prazer. Viva ao pecado que sobe como fogo e queima os olhos, e que explode de dentro do peito aquilo que realmente você é. Sente, minta, ouça, explore, toque aquilo que deseja, roube beijos, diga o que estiver na garganta, e solta o pecado dentro de ti. Você não viu que ele está gritando? Beba, fume, ame, ame, ame. Porque pecar, é uma furor de alegria, que faz farte dessa loucura que é viver.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
29 de outubro de 2009 00:13hs
Ne me quitte pas
Sim, estou cansada. Cansada de ti e dos teus tormentos infantis. Afasta-te de mim alma miséravel. Chore tuas migalhas longe de mim, olhos imundos. Qual o propósito desse seu arrebatamento repentino? Cala-te puta. Levanta injuria que estou a esperar por ti. Não faça a exaustão da minha paciência comandar os meus sentidos físicos, que estão prestes a esbofeteá-lo.Tire do teu rosto essa lágrima desgraçada. Seque antes que elas virem sangue. Seque água salobra infame. Pois este liquido não vai saciar minha sede de amor, nem encherá esse poço seco e fundo em que se encontra a minha compaixão. Te deixarei sozinho, mesmo que peça mil vezes pra não te deixar.
Jéssica Menezes
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
26 de outubro de 2009 11:24hs
Preta!
Inicio do fim de semana conturbado, pensei que o resto dos dias ia ser infeliz, não quero ter recordações do furação que passou pela minha cabeça, não quero escrever aquele dia triste que terminou com um sono profundo e mal dormido. Felizmente os outros dois dias foram pra refletir, pensar se aquilo que eu escolhi é realmente meu futuro. Caminhada no sábado, conversa no domingo, meus amigos me ajudaram. Pensei e pensei, e acabou sendo um final de semana proveitoso pra a minh'alma. Hoje é segunda, não sei o que escrever, a ansiedade treme as minhas mãos, afinal, a data está próxima, não é todo dia que um indivíduo comemora duas décadas do seu nascimento. Mais o que realmente me fez escrever hoje, foi a primeira frase que eu li, e que me deu energia pra suportar a pressa da semana que está por vir. E ela diz assim: “Oi! Como dói (no caso ele dizia da saudade) ... Mas ainda sinto entre os dedos o suave toque das tuas singelas mãos. Saudade minha preta linda! Ótima Semana.” Parece até bobagem de minha parte, mais é tão gostoso quando uma pessoas sente saudade de você, ainda mais quando lhe chama de “minha preta”. Me perdoe caros leitores, acho melhor parar por aqui, deixando inspiração para uma próxima data.
14 de outubro de 2009 11:40hs
Corpos
Porque dois corpos que se amam tem que se separar por motivos inúteis? Motivos pelos quais não os pertences, não os interferem, mais os atrapalham. Feitos pra se juntarem em um só, esses corpos se afastam para respeitar a vontade alheia. Pois, eu vi naqueles olhos lacrimejantes, a vontade de tocar o outro corpo e tomar como sua posse, lhe fazer suspirar pelos seus beijos de afeto e lhe acariciar satisfazendo-lhe a vontade das uniões de almas que se amam. Mais suas bocas que não suportaram a distância, se fundiram numa só carne, num só ritmo, única sintonia. Os lábios doce, o sorriso que lhes fornece energia, as palavras que são ditas, ao toque da boca sobre a orelha que arrepia instantaneamente é o que lhes dão coragem para enfrentar a manada de búfalos que estar por vim. Enfim, se tornaram num pecado que não afeta só uma doutrina ou o decorrente fato de ter medo de Deus, modifica o cotidiano, uma rotina, duas famílias. Mais por que o pecado, se o amor reina sobre essa junção, se amar ao próximo, é o segredo da sobrevivência? Porque normalmente dois copos e almas diferentes se unem para se completarem, porém, esses corpos e almas iguais se uniram pra se amarem.
Jéssica Menezes.
Corpos
Porque dois corpos que se amam tem que se separar por motivos inúteis? Motivos pelos quais não os pertences, não os interferem, mais os atrapalham. Feitos pra se juntarem em um só, esses corpos se afastam para respeitar a vontade alheia. Pois, eu vi naqueles olhos lacrimejantes, a vontade de tocar o outro corpo e tomar como sua posse, lhe fazer suspirar pelos seus beijos de afeto e lhe acariciar satisfazendo-lhe a vontade das uniões de almas que se amam. Mais suas bocas que não suportaram a distância, se fundiram numa só carne, num só ritmo, única sintonia. Os lábios doce, o sorriso que lhes fornece energia, as palavras que são ditas, ao toque da boca sobre a orelha que arrepia instantaneamente é o que lhes dão coragem para enfrentar a manada de búfalos que estar por vim. Enfim, se tornaram num pecado que não afeta só uma doutrina ou o decorrente fato de ter medo de Deus, modifica o cotidiano, uma rotina, duas famílias. Mais por que o pecado, se o amor reina sobre essa junção, se amar ao próximo, é o segredo da sobrevivência? Porque normalmente dois copos e almas diferentes se unem para se completarem, porém, esses corpos e almas iguais se uniram pra se amarem.
Jéssica Menezes.
7 de outubro de 2009 8:53hs
Anjo
Ontem conheci um anjo. Um anjo que não queria ser anjo. Alma feminina, rosto másculo. Se revoltou não sei por que, dizendo que não queria ser o anjo que estava no seu destino. Tinha cheiro de anjo, tinha uma doce voz de anjo, não sei se tinha pensamentos de anjo. Ainda não tenho o dom de ler pensamentos. Então vi em minha frente uma figura que eu não conseguia decifrar. Cada palavra que saia da sua boca era um enigma, um mistério, ou uma ilusão? A explicação não vinha. Vi deitar-se diante de mim um anjo, que pedia afeto, como um viciado que pede: “Pelo amor de Deus, me dê um cigarro”. E as minhas mãos que passavam pelos seus cachos de cores indefinidas, ia a sua face com medo de toca-la. Mais por que o medo se ele é um anjo? Medo do anjo desaparecer. De certa forma desapareceu, num silêncio profundo, onde fiquei a observa a luz que havia naquele anjo revoltado. Observei, e acabei também desaparecendo pela overdose do silêncio. Despertei, olhei o anjo, olhei a mim e descobrir que o anjo era só um homem, que sabe poesias, que tem a fala mansa, que ama, que come, que bebe, mais que sim, tem asas, que foram quebradas ao ser empurrado e forçado por Deus a viver nesse mundo.
Jéssica Menezes.
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